Idealizador do Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania (Cultura Viva), o historiador Célio Turino disse há pouco que 33 mil postos de trabalho são gerados apenas pelo Pontos de Cultura (um dos projetos com compõem o Cultura Viva).
Turino, que foi secretário de Cidadania Cultural no Ministério da Cultura (MinC), participa de audiência pública da Comissão de Educação e Cultura sobre o Projeto de Lei 757/11, de autoria da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que torna o Cultura Viva um programa permanente do ministério.
Para o historiador, o programa, ao reconhecer e estimular as manifestações culturais populares, promove a autoestima das populações.
Segundo ele, o projeto que institucionaliza o programa vem em boa hora e garantirá que todas as conquistas não se percam.
Importância
O professor Giuseppe Cocco, da Rede Universidade Nômade do Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ, disse que o mérito da política cultura instituída pelos Pontos de Cultura é reconhecer movimentos culturais que já existem e garantir a sua continuidade. “Os Pontos de Cultura são tão importantes para o Brasil quanto o Bolsa Família”, defendeu.
O coordenador dos Projetos Grão de Luz e Griô e Ação Griô Nacional (projetos que valorizam a tradição oral das comunidades), Márcio Griô, disse há pouco que o Programa Cultura Viva estimula a autonomia e o protagonismo dos artistas. “A gestão compartilhada com o Ministério da Cultura permite um diálogo horizontal do Poder Público com a sociedade civil”, destacou.
Segundo ele, hoje mais de 40 pessoas fazem a gestão do Ação Griô, que é um dos projetos beneficiados pelo Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário